O presidente Jair Bolsonaro
sancionou a lei que trata das medidas de enfrentamento emergencial, no âmbito
da saúde pública, do novo coronavirus. A íntegra da Lei 13.979 foi publicada
no Diário Oficial da União de hoje (7).
A nova lei prevê a adoção de medidas como isolamento, que é a separação de pessoas doentes ou contaminadas, bem como de diversos tipos objetos, bagagens, mercadorias e encomendas postais, entre outros; e quarentena, que é a restrição de atividades ou separação de pessoas e objetos suspeitas de estarem contaminadas pelo vírus.
Seguindo o mesmo objetivo, de
proteção da coletividade, a lei prevê também a realização compulsória de exames
e tratamentos médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação
e outras medidas profiláticas que se considerarem necessárias; exumações,
necropsias, cremações e manejo de cadáveres; restrições para a entrada e saída
de pessoas do país; e requisição de bens e serviços de pessoas naturais e
jurídicas.
Também está prevista a
autorização excepcional e temporária para a importação de produtos sujeitos à
vigilância sanitária sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). De acordo com o texto, todas as medidas precisam ter por base “evidências
científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde”.
Para as pessoas afetadas pelas medidas descritas na nova lei estão previstos direitos como o de gratuidade no tratamento e de serem informadas permanentemente sobre o seu estado de saúde.
Dispensa de licitações
A lei que trata do enfrentamento
ao novo coronavírus possibilita a dispensa de licitação para a aquisição de
bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da doença, e
torna “obrigatório”, para órgãos e entidades, o compartilhamento de dados
essenciais à identificação de pessoas infectadas ou com suspeita de infecção.
Ainda segundo a lei, que vai
vigorar enquanto perdurar o estado de emergência internacional pelo
coronavírus, toda pessoa colaborará com as autoridades sanitárias na comunicação
imediata de possíveis contatos com agentes infecciosos do coronavírus, e sobre
a circulação em áreas consideradas como regiões de contaminação pelo
coronavírus.
Fonte: Notícias EBC
Jornalismo WEB Rádio Cidade
