O Senado aprovou em sessão virtual na tarde desta quarta-feira (22) a
ampliação de categorias a serem beneficiadas com o auxílio financeiro de R$ 600
durante o estado de calamidade decretado pela pandemia causada pelo novo
coronavírus.
Entre os beneficiados com a medida estão motoristas de táxi e de aplicativos de transporte, pescadores, esteticistas, caminhoneiros, diaristas, garçons, artistas, associados de cooperativas de catadores de materiais recicláveis e de agricultura familiar, entre outros.
Ao todo, 80 senadores votaram a favor da medida, e não houve votos
contrários. A proposta será encaminhada para sanção do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido). O texto permite ainda que homens chefes de família
recebam o dobro do valor (R$ 1.200 mensais).
Antes, apenas mulheres provedoras das famílias podiam acumular os
valores. A proposta também permite que mães solteiras menores de 18 anos possam
receber o benefício. O projeto aprovado pelos senadores proíbe o governo
federal de recusa do auxílio emergencial a quem declarar não ter CPF.
O governo se comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes,
indicando os documentos que serão aceitos. Os deputados previram a
regularização automática dos CPFs sem cobranças bancárias.
- Não há porque se temer irregularidade para falta do CPF porque o
governo tem como fazer esse controle - disse o relator da proposta, senador
Esperidião Amin (PP-SC).
Pela proposta, também fica criado o Programa de Auxílio Emprego, que
autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores (até o
limite de três salários mínimos) para que eles não sejam demitidos no período
seguinte à pandemia. A medida, contudo, depende de acordos firmados entre
empregadores e empregados.
- Eu espero que o senhor presidente da República não tarde em sancionar
esse projeto - disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da proposta que foi
votada na Câmara e sofreu modificações.
Fonte: NSC Total
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