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Bebê de oito meses morre após ser levado ao hospital com sinais de abuso sexual

Publicada em: 06/09/2023 11:47 - NOTÍCIAS GERAIS

Um bebê de oito meses morreu após ser levado ao hospital com sinais de abuso sexual e maus-tratos, em Campinas (SP). O padrasto, de 24 anos, e a mãe, de 19, estão sendo ouvidos pela polícia.

O Corpo de Bombeiros foi acionado na manhã desta terça-feira (5) para atender uma ocorrência de engasgamento no Jardim Yeda. Todavia, no local, os agentes viram que a criança apresentava lesões e a levaram ao Hospital Ouro Verde.

No hospital, a médica que atendeu o bebê e fez os exames constatou lesões que demonstravam que ele tinha sido abusado sexualmente e passado por maus-tratos. Os órgãos sexuais do menino estavam machucados e ele apresentava mordidas pelo corpo. Diante dos ferimentos, a médica acionou a Polícia Militar (PM).

O bebê de oito meses teve uma parada respiratória e acabou não resistindo aos ferimentos. Os policiais militares avisaram a mãe da criança, que, segundo eles, entrou em desespero, e o padrasto reagiu à notícia de forma agressiva.

Os dois foram conduzidos à 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, onde a mãe da criança, de 19 anos, ainda presta depoimento. O padrasto também está sendo ouvido pelos policiais. A mulher acusa o marido e o homem afirma que ela foi a reponsável pelas agressões.

Segundo relato dos familiares da mulher à Band Mais, o padrasto da criança estava desempregado há cerca de duas semanas. Ele ficava em casa com o bebê enquanto a mãe da criança trabalhava.

A mulher contou que ontem saiu para trabalhar e deixou o bebê com o marido. Quando voltou o menino estava dormindo. Nesta manhã, o homem a acordou às 5h e disse que a criança não estava acordando, então os bombeiros foram chamados.

O casal havia se casado em abril deste ano e estavam juntos romanticamente há cerca de um ano e seis meses. Os dois já se conheciam desde criança, pois as famílias deles são próximas. Ainda de acordo com a família da mãe, o homem já havia agredido a esposa, mas ela não prestou queixa à polícia.

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