O microchip, atualmente disponível apenas para cães e gatos, serve para a identificação do pet. Quando implantado no bicho, as informações, como nome, idade, sexo e raça do animal, além de nome e contato do tutor, são de fácil acesso. Basta procurar um lugar onde tenha o leitor do dispositivo, como clínicas veterinárias e lojas especializadas para consultar os dados.
Em entrevista ao RPet, a médica veterinária Telma Rocha Tavares, da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, detalha sobre os microchips em bichos.
Os valores de microchips variam. A média para comprar e implantar é de R$ 200. Porém, é possível optar por comprar o dispositivo e pedir para que um determinado veterinário aplique. Neste caso, o custo está entre R$ 30 e R$ 35.
É também possível implantar de graça. "A prefeitura faz a instalação nos eventos de castração e em eventos periódicos ao longo do ano. O microchip não está dentro do serviço público, porque não é obrigatório", explica Telma.
Vale ressaltar que apenas um médico veterinário pode ser responsável por colocar a tecnologia no animal.
Diferente de muitos países, não é obrigatória a implantação de microchips em pets no Brasil. Por outro lado, o RGA (Registro Geral do Animal), que funciona como um RG do bicho, deve estar em dia a partir o 3° mês de vida do pet - os sites das prefeituras de cada município têm mais informações sobre este documento.
Assim como o RGA, é indicado que o dispositivo seja implantado a partir do terceiro mês de vida do pet.
Telma conta que o procedimento é indolor e simples. "É como se fosse a aplicação de uma vacina. O animal se sente praticamente do mesmo jeito", diz.
"O dispositivo é aplicado com uma seringa e uma agulha, que parece aquela de coletar sangue. O microchip tem o tamanho de um grãozinho de arroz e vem dentro dessa agulha. Com o uso do aplicador, nós colocamos ele embaixo da pele, ali na nuca, entre os ombrinhos do animal", detalha.
É importante destacar que o microchip não funciona como um localizador do animal. O tutor pode escolher por colocá-lo para facilitar a identificação do pet e substituir o uso das coleiras, que podem se perder espontaneamente.
